O Flamengo ainda não empolgou com Ronaldinho Gaúcho em campo, mas fora dele o camisa 10 já dá resultados. Os resultados de vendas de camisas do clube rubro-negro no primeiro trimestre foram levemente superiores aos de 2010, quando o clube vinha de um título brasileiro que não conquistava há 17 anos.
CAMISAS POLUÍDAS DOS TIMES PAULISTAS
- O fenômeno não é recente, mas ganhou ainda mais espaço nas últimas semanas. Com as recentes parcerias do São Paulo, último a aderir à prática, os uniformes dos grandes clubes paulistas se transformaram em verdadeiros macacões de Fórmula 1, recheados de patrocinadores em todos os locais. Se a o dinheiro levantado compensa, a poluição faz o torcedor lembrar-se da época em que as camisas eram limpas.
Apesar do furor causado por Ronaldinho não ser exatamente uma novidade, a comparação com o início de 2010 é inevitável. Na época, além da esteira do título nacional, o Flamengo havia acabado de contratar Vagner Love, montando o Império do Amor, que fracassaria em campo.
Mais do que isso, a “herança” da última temporada também poderia atrapalhar os dirigentes neste ano. Em 2010 o Flamengo viu seus dois maiores astros prestarem depoimentos à polícia por envolvimento com traficantes, o goleiro e capitão ser preso acusado de homicídio e brigou contra o rebaixamento até as rodadas finais.
O único ponto favorável à 2011 na balança, além do elenco estrelado do Flamengo, é o uniforme limpo. O clube ainda não arrumou patrocinadores que possam bancar Ronaldinho Gaúcho e companhia, e por isso segue vendendo sua camisa “lisa”.
Na visão da Olympikus, esse é um dos fatores que pode explicar o sucesso de vendas do uniforme rubro-negro no ano.
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