É considerado por muitos o mais técnico de todos os locutores
esportivos de rádio da história. Começou a carreira narrando até treinos
do Fabril, pela Rádio Cultura de Lavras (cujo diretor descobriu-o quando Silvério narrava uma partida de botão), e sua primeira partida foi em julho de 1963, entre Olímpica de Lavras e Bragantino. De lá, foi para as rádios Itatiaia e Inconfidência, de Belo Horizonte, Continental, do Rio de Janeiro e a Rádio Tupi, de São Paulo, como correspondente no Rio.
Chegou em 1975 à Rádio Jovem Pan de São Paulo, onde ficou por 25 anos — apesar de uma passagem de três meses pela Rádio Bandeirantes, em 1985. Era o segundo locutor, atrás de Osmar Santos, mas, com a saída deste, assumiu a titularidade em 1977. Teve ainda uma experiência na TV Manchete, sem deixar o rádio. Desde 2000, trabalha para a Rádio Bandeirantes de São Paulo, onde tem como colegas de locução Ulisses Costa e José Maia.
Já narrou mais de 20 modalidades esportivas, mas destacou-se no futebol, sobretudo de São Paulo. Cobriu todas as Copas do Mundo desde 1978. Em sua carreira, passou por situações curiosas, como narrar a final do Campeonato Brasileiro de 1979 na pista de atletismo do estádio Beira-Rio, com os cães da polícia à sua frente. Outra situação curiosa foi durante um treino da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 1986:
sem autorização para narrar do estádio, os locutores das rádios tiveram
de improvisar, e Silvério subiu em uma árvore, de onde avisava o
repórter de campo Wanderley Nogueira sempre que não conseguia ver algum lance, para que ele o ajudasse com a narração.
Jargões
Autor de jargões inúmeras vezes repetidos por outros locutores, sendo o mais notório o "E que golaço!",que surgiu de improviso e foi incorporado ao seu repertório.
Tem uma espécie de "tique", que é sua marca registrada, qual seja,
estender a pronúncia das últimas sílabas das palavras (por exemplo, o
repórter Leandro Quesada é chamado de "Quesadan").
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