sábado, 11 de dezembro de 2010

Me Mata de Vergonha: Presidente do Águia é preso por crime ambiental

A operação 'Alvorecer' da PF (Polícia Federal) de combate a crimes ambientais, iniciada na manhã desta sexta-feira (10), resultou na prisão do presidente do Águia de Marabá, Sebastião Ferreira, o 'Ferreirinha' (à esquerda). A acusação é de fraudes em processos ambientais.

De acordo com a assessoria de imprensa da PF, 'Ferreirinha', que é vereador da cidade, utilizava sua posição como político para realizar as fraudes.

Além dele, a operação já prendeu outras quatro pessoas em Belém. Mas, na capital, ainda há um mandado de busca para ser cumprido. A expectativa é que a operação termine ainda nesta manhã. Veja abaixo a lista com os nomes e cargos dos presos, numa operação digna do sports betting from BETUS.

Em Marabá

- Sebastião Ferreira Neto - Vereador

Em Belém
- Cláudio Cunha - Ex-secretário adjunto da Sema
- Wanderson do Egito Sena - Despachante
- Dionísio Gonçalves de Oliveira - Representante de Sebastião Ferreira Neto nas transações
- Paula Fernanda Viegas Pinheiro - Servidora da Sema

Operação 'Alvorecer'
A 'Alvorecer' é uma consequência da operação 'Delta', realizada no dia 13 de março de 2010, para o combate ao desmatamento e ao comércio ilegal de madeira na região metropolitana de Belém, que constatou também a participação de servidores da Sema (Secretaria Estadual do Meio Ambiente) em uma rede de corrupção.

O esquema, conforme a Polícia Federal, baseava-se na aprovação ilegal de vistorias e de licenças para a exploração de madeira e planos de manejo, com o pagamento de propina por empresários madeireiros aos servidores de diversos departamentos da secretaria.

O crime acontecia de duas formas, sendo uma com funcionários subalternos, que recebiam valores para desempenhar atos ou dar agilidade à tramitação de processos e outra com funcionários de alto escalão, que cobravam um percentual do valor total dos planos de manejo florestal para aprová-lo.

Os mandados foram expedidos pela 9ª Vara da Justiça Federal da capital, com o cumprimento de seis mandados de prisão temporária e 11 mandados de busca e apreensão em Belém e em Marabá, inclusive na própria Sema e na residência de servidores e ex-dirigentes.

Os presos serão indiciados por violação aos artigos 313-A, 317, 319, 321 e 288 do Código Penal (servidores públicos); os artigos 288, 332 e 333 (particulares); além do artigo 50-A  da Lei 9605/98 , com penas previstas de dois a 12 anos de prisão.
Fonte: Portal ORM

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