Cem bilhões de reais. É com esse custo, no mínimo, que o Brasil terá que arcar para receber a Copa do Mundo de 2014. Cerca de dez vezes o valor da primeira previsão feita pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira, em 2007, quando o pais ganhou o direito de sediar o Mundial. O gasto atualizado foi revelado pelo deputado federal Romário (PSB), eleito no Rio de Janeiro no ano passado.
Em entrevista ao Portal R7, o ex-atacante da seleção brasileira, agora político, é direto ao falar sobre assuntos polêmicos. Faz duras críticas à organização da Copa do Mundo e a Ricardo Teixeira, que acumula os cargos de presidente da CBF e do COL (Comitê Organizador Local). Romário diz que a marca do Mundial de 2014 vai ser o "jeitinho brasileiro".
Vice-presidente da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara, ele não nega o rótulo de fiscalizador da Copa no Brasil. Pelo contrário. Promete expor cada vez mais o que vê nas viagens que faz com a Comissão pelas cidades-sede. Desde fevereiro, já esteve em Manaus, Recife, Curitiba, Belo Horizonte e Fortaleza.
Gustavo Alves, do R7
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