Azul
da cor do céu, o Atlético Acreano, glorioso Galo do Segundo Distrito
da cidade de Rio Branco, fundado em 27 de abril de 1952, chega nesta
sexta-feira à longeva marca de 60 anos de vida. Um sexagenário, não se
pode deixar de ressaltar, esbanjando vitalidade, sob a direção de gente
boa como os ex-atletas Edson Izidoro e Auzerino Paiva, o Azeitona.
Nesse tempo todo foram muitos os dirigentes que contribuíram para o
sucesso do Atlético. Cito de cabeça, já pedindo perdão pelos nomes que
não me vêm à memória enquanto escrevo, Augusto Hidalgo de Lima, Foch
Jardim, Roberto Sanches Mubárac, Sílvio Ferrante, Rufino Vieira, Adauto
Frota, Flora e Fernando Diógenes, Rivaldo Patriota, Jaú e Zé Humberto.
No que diz respeito a jogadores, uma crônica de quarenta linhas se configura num espaço extremamente diminuto para citar todos (ou, pelo menos, a maioria) os grandes nomes que um dia honraram o manto sagrado dessa maiúscula equipe. Tão maiúscula, registre-se, que já nasceu grande, sagrando-se bicampeã nos dois primeiros anos de atividade: 1952 e 1953. Mesmo sabendo que o espaço é muito pequeno para tanta gente boa, arrisco citar alguns nomes de ótimos jogadores que passaram pelo Atlético ao longo desses 60 anos. Ei-los: Euzébio, Café, Pedro Feitosa, Bolinha, Curica, Duda, Dadão, Tadeu, Gilmar, Pincel, Guedes, Nelson, Valdir, Nirval, Rui Macaco, Pintão, Barrinho, Bruzugu... A relação é aleatória. Mas tem muitos outros, igualmente citados de forma aleatória: Toinho, Maurício Bacurau, Tidal, Bararu, Chiquinho, Zé Alab, Oliveira, Bidu, Manoelzinho, Paulinho Pontes, Pintinho, Ilzomar, Lécio, Targino, Raimundinho, Hélio Pinho, Neivo, Mário Mota, Bené, Carlão, Santiago, Pitu, Carlinhos Bigode, Dodô, Rodomilson, Rosemir, Belo, Pitico, Paulão... E atualmente, sob o comando técnico do professor Álvaro Miguéis, uma turma de quase meninos honra a tradição de todos esses que os precederam. São os casos, novamente citando de cabeça, de Ceildo, João Carlos, Matheus, Kinho, Ailton, Tragodara, Jessé, Pablo, Renan, Leo, Leandro, Felipe, Alan, Josy, Fábio, Diego, Robson, Matheus Marques etc. etc. etc. Se o Atlético é um desses times que vive levando taças pra casa? Não, não é. Nesses 60 anos ele somente se sagrou campeão em seis oportunidades (1952, 1953, 1962, 1968, 1987 e 1991). Mas isso pouco importa. O importante mesmo para a turma em cujo sangue predomina a cor azul é que o velho Galo de muitas guerras está sempre na cabeça! Azul como um céu de primavera, o Atlético Acreano é uma cor que faz uma espécie de ponte entre o infinito por ser conquistado e o coração que bate descompassado no peito da sua imensa torcida. Para eles, ao fim de cada campeonato perdido, sobrevém sempre a esperança de novos acontecimentos e melhores recomeços. Parabéns, família atleticana! |
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Um galo de coração azul
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Números gerais do Estadual de Futebol 2020
Após a segunda rodada do primeiro turno, confira a classificação e os números do Campeonato Estadual de futebol 2020. Classificaçã...
-
Nos dois jogos realizados na noite desta quarta-feira, na Arena da Floresta pela primeira rodada do acreanão, Atlético Acreano e Adesg saí...
-
O torcedor acreano tem mais uma opção para ficar grudado na telinha durante os sábados. O programa esportivo Debate Bola, TV Diocese,...
-
Ronaldo continua sendo o centro das atenções no Twitter. Após o atacante corintiano coordena os atos “terroristas” de alguns torcedores do...
Nenhum comentário:
Postar um comentário