terça-feira, 15 de julho de 2014

Após 12 anos, Rodrigo Paiva é demitido como diretor de comunicação da CBF

Rodrigo Paiva foi suspenso por um joog; CBF vai recorrer
Após 12 anos, Rodrigo Paiva não é mais diretor de comunicação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ele foi demitido logo depois da dissolução da comissão técnica da seleção que participou da Copa do Mundo em casa.
Também deixaram a entidade Thiago Larghi (analista de desempenho), Paulo Paixão (preparador físico), José Luis Runco (médico), Carlos Pracidelli (preparador de goleiros), Flavio Murtosa (auxiliar), Luiz Felipe Scolari (técnico) e Carlos Alberto Parreira (coordenador).
Rodrigo Paiva se envolveu em polêmica durante a Copa ao ser acusado de agredir o atacante Mauricio Pinilla no intervalo da partida entre Brasil e Chile, no Mineirão. O assessor de imprensa foi suspenso por quatro partidas pela Fifa.

Em contato com o ESPN.com.br, Paiva diz sair satisfeito com seu trabalho, principalmente durante a Copa no Brasil. "Saio muito satisfeito com todo o trabalho desses 12 anos, de fazer parte da cobertura do maior evento do mundo, e fazer isso funcionar muito bem. Tudo funcionou, com exceção do resultado em campo".

O jornalista soube da sua demissão por um telefonema nesta manhã do secretário-geral da CBF, Julio Avelleda, três dias depois da morte de sua mãe, no sábado em que o Brasil perdeu a disputa de terceiro lugar para a Holanda. José Maria Marin e Marco Polo del Nero (atual e futuro presidentes da entidade) não entraram em contato.
"Prefiro não comentar", limitou-se a dizer Rodrigo Paiva sobre como foi comunicado.

Política

Rodrigo Paiva é assessor desde os tempos de Ricardo Teixeira. Desde a mudança no comando da CBF, conversas sobre a saída do jornalista passaram a ser frequentes. As previsões ganharam ainda mais peso quando Marco Polo Del Nero foi eleito para a sucessão de Marin - a nova gestão começa em 2015.
A notícia, no entanto, surpreendeu pelo momento. Mesmo os mais pessimistas em relação ao futuro do diretor de comunicação acreditavam que a demissão só aconteceria no ano que vem. Paiva nunca foi visto como o homem de confiança da dupla e, mais do que isso, ainda era conhecido por ser a pessoa do Teixeira na atual administração.

 Antônio Strini e Camila Mattoso, do ESPN.com.br

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