quinta-feira, 24 de julho de 2008
Serie C
Luverdense quer que Fast pague os prejuízos pelo W. O
Lucas do Rio Verde, MT, 24 (AFI) – O vergonhoso W. O. praticado pelo Fast Clube- AM ainda não foi digerido pelos dirigentes da Luverdense-MT. Mesmo beneficiado com a classificação antecipada na Série C, a Luverdense queria que houvesse a partida contra o Fast e, agora, vai pedir ressarcimento das despesas ao clube amazonense.
“Só com a arbitragem e logística para o jogo tivemos uma despesas de R$ 15 mil, além disto, deixamos de arrecadar com a bilheteria. O Fast vai ter que arcar com este prejuízo. Nós não medimos esforços para jogarmos em Manaus contra eles. O que o Fast fez não é aceitável em um futebol profissional”, explica Edu Laudi Pascoski, dirigente da Luverdense.
Presidente também não gostou
O presidente da Luverdense, Helmute Lawisch, também não gostou do W. O. do Fast. Além dos prejuízos, Helmute reclama da instabilidade que a partida gerou.
“Desde domingo, quando estávamos no Acre para enfrentar o Rio Branco, vinha esta conversa do Fast vem ou não vem. Além do prejuízo financeiro para o clube e moral para a competição, esta história que iria ter ou não o jogo acabou atrapalhando a programação de treinamentos”, desabafa Helmute Lawisch.
Outro W. O.?
Além de não estar conseguindo viajar, o Fast não vem pagando os salários de seus jogadores e vários deles já até abandonaram o clube. O responsável pelo futebol do clube é Donmarques Mendonça, mas com todos estes problemas, Donmarques resolveu tirar o corpo fora e jogar a responsabilidade para o diretor de futebol Ney Junior, ex-jogador do clube.
“Estou afastado do Fast para me dedicar à minha candidatura à prefeitura de Itacoatiara”, explica, na maior cara-de-pau Donmarques Mendonça que na temporada passada recebeu cerca de R$ 500 mil do Governo do Amazonas para aplicar no futebol do clube.
Os dirigentes do Fast, em ofício para CBF quando informaram que não iriam enfrentar a Luverdense, disseram que, no domingo, o Fast iria para o Acre enfrentar o Rio Branco. Mas, mesmo que consiga dinheiro, o tradicional clube amazonense terá dificuldades em fazer o jogo, já que os jogadores estão se recusando a jogar por falta de pagamento.
O Fast deverá ser punido pela CBF e ficará dois anos sem participar de qualquer competição nacional, inclusive da Copa do Brasil.
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